terça-feira, 27 de abril de 2010

Looking for paradise ♫


Eis uma frase, uma verdade, um verso: dá pra escolher ! Todo dia ao levantar da cama, eu procuro me lembrar: dá pra escolher. Nem eu nem você estamos jogados a léu, nas mãos do destino. Não temos controle sobre tudo, mas dá pra escolher entre ter amigos ou viver recluso, dá pra escolher entre privilegiar um amor ou ter vários casos superficiais, dá pra escolher entre praticar ativamente um projeto que alavanque nosso bem-estar ou ficar de fora apenas criticando, dá pra escolher entre se refugiar em um lugar tranquilo ou aprender a lidar com o stress urbano, dá pra escolher entre levar a vida com bom-humor ou levar a vida na ponta da faca.
Tudo é uma escolha, inclusive ser jovem ou ser velho, e isto não se resolve apenas numa clínica de estética. Todas as nossas escolhas passam pelo estado de espírito. É ele que vai determinar se vamos viver uma vida simples ou mais complicada, mais solitária ou mas social, mais produtiva ou mais lerda. Dá pra escolher entre ser carnívoro e ser vegetariano, entre fumar ou não, entre correr na praia ou ficar um pouco mais na cama, entre jogar paciência e ler um livro, entre amores seremos ou amores turbulentos. Se a escolha será acertada, aí ja é outro assunto, o futuro vai dizer. Pensando bem, acertos e erros nem estão em pauta aqui. O que importa é ter consciência de que ficar sentado esperando que a vida escolha por nós não é uma opção confortável como parece.
(Martha Medeiros)

Lembre-se DÁ PRA ESCOLHER, quase tudo. então reflita sobre o texto abaixo :b

O que é que você sente? Você sente porque sente ou sente porque quer sentir? Existem sentimentos idealizados, coisas que os poetas e escritores colocaram em nossa cabeça, coisas das quais sentimos falta, e necessidade de sentir, mesmo sem nunca ter tido nada semelhante.
Tais sentimentos existem, ou seriam apenas criações de cérebros desocupados? Segunda opção pra mim. Vivemos numa eterna busca por sentimentos idealizados, como se procurassemos por tesouros inexistentes, como que cavando buracos em cômoros. E nós estamos sempre querendo sentir. Queremos com tanta veemência, que não sabemos se estamos sentindo de verdade ou se estamos forçando a barra, fazendo tudo que é possível para acreditarmos que estamos realizados, felizes e... sentindo as coisas. Ás vezes, me pego sentindo nada, ou quase nada,  mesmo quando tudo que eu quero é sentir algo. Tanto quero sentir que praticamente acredito na minha própria mentira. Acredito tão piamente que sinto que acabo sentindo, quando na verdade nada sinto.
(autor desconhecido)

Nenhum comentário:

Postar um comentário